Nesta quinta-feira (20/6), a polícia federal desarticulou uma organização criminosa que negociou cerca de R$ 11 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos no estado do Paraná. A Operação Counterfeit tem como objetivo cumprir quinze mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, bem como sequestro de bens.
Os medicamentos falsificados foram encontrados na Bolívia e dois estrangeiros, um dos quais era um estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos do negócio ilegal.
As cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia estão executando os mandados.
Segundo a PF, a investigação teve início a partir de informações fornecidas pela Polícia Civil do Paraná, que “apontaram que uma empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba estaria envolvida no fornecimento de medicamentos falsificados”.
Após a apreensão dos medicamentos, os agentes confirmaram a falsificação completa dos remédios, desde as caixas, falsamente identificadas, até a composição, na qual se constatou a ausência de imunoglobulina, como deveria conter.