John Amos, roteirista que ficou famosos como um dos coadjuvantes do filme “Um Príncipe em Nova York”, morreu aos 84 anos. Ele morreu no dia 21 de agosto, em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas a morte só foi divulgada por seu filho nesta terça-feira (1º).
“É com profunda tristeza que compartilho com vocês que meu pai fez a transição”, disse ele, por meio de um comunicado. “Ele era um homem com o coração mais gentil… e era amado no mundo todo. Muitos fãs o consideram seu pai na TV. Ele viveu uma vida boa. Seu legado viverá em seus excelentes trabalhos na televisão e no cinema como ator.”
Antes de entrar em campo, Amos tentou a carreira no futebol americano, assinando um contrato com o Denver Broncos. No entanto, após uma distensão muscular na coxa, o contrato foi rescindido. Ele teve outra oportunidade em uma equipe de uma das principais ligas, o Kansas City Chiefs, porém não conseguiu se estabelecer. A maior parte da minha carreira foi em equipes de ligas de menor relevância.
A primeira grande atuação de Amos ocorreu na série de TV “Good Times”, nos anos 70. No entanto, ele foi dispensado por discordar dos estereótipos presentes no programa. O enredo se concentrava numa família afro-americana de baixa renda residente nos projetos de moradia social de Chicago.
Em 1977, Amos foi indicado ao Emmy por sua atuação na minissérie “Raízes”, baseado no livro de mesmo nome escrito por Alex Haley. A trama é sobre a história de Kunta Kinte, personagem sequestrado da África e escravizado nos Estados Unidos. Ele interpreta a versão mais velha do protagonista.
Além de “Um Príncipe em Nova York”, o ator atuou em séries como “Mary Tyler Moore”, “Um Maluco no Pedaço” e “West Wing: Nos Bastidores do Poder”.