O Partido Democrata implementou novas estratégias nesta quarta-feira (24/7) para facilitar a nomeação de Kamala Harris como candidata à presidência dos Estados Unidos contra Donald Trump, após a desistência de Joe Biden. A primeira abordagem foi antecipar a nomeação oficial do candidato do partido, que aconteceria no dia 19 de agosto, para o dia 1o do mesmo mês.
Após a aprovação de novas diretrizes pelo painel de regras da Convenção Nacional Democrata, os candidatos à presidência têm até sábado à noite (27 de julho) para declararem formalmente a sua candidatura e para encaminharem assinaturas de pelo menos 300 delegados, sendo 50 de cada estado.
O candidato do partido será nomeado por meio de cédulas eletrônicas enviadas aos delegados da convenção. Em primeiro de agosto, se apenas um candidato, Kamala Harris, declarar sua candidatura, a eleição acontecerá. Por outro lado, se mais um político cumprir os requisitos e se candidatar, o partido pode dar aos candidatos um período de no máximo cinco dias para apresentar seus casos aos delegados.
Os democratas disseram que pretendem nomear os candidatos presidenciais e vice-presidenciais até 7 de agosto para evitar uma disputa judicial sobre acesso às cédulas em Ohio. Apesar do estado ter adiado o prazo para os partidos políticos apresentarem seus indicados oficiais para 1o de setembro, a nova lei só entrará em vigor no final de agosto.
O candidato presidencial tem o poder de escolher o vice-presidente sem a necessidade de uma nova votação remota.
Durante a convenção democrata, que acontecerá em Chicago de 19 a 22 de agosto, as novas regras também exigem votos cerimoniais para presidente e vice-presidente, além de uma votação na plataforma do partido.