O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (28) arquivar um inquérito contra os senadores do MDB Eduardo Braga e Renan Calheiros devido à ausência de evidências.
O pedido de arquivamento foi atendido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que concluiu não existir materialidade em supostos pagamentos realizados aos deputados. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, apenas a delação não é suficiente para o indiciamento, pois nada foi realmente encontrado.
“Não tendo sido apresentadas provas que justifiquem a instauração do processo criminal, e inexistido perspectivas de obtenção de elemento de prova que corroborem a prática ilícita, a hipótese é de arquivamento do inquérito com relação aos investigados”, disse a PGR no parecer.
A Polícia Federal encaminhou a denúncia ao STF para investigar se os senadores receberam propina para favorecer a empresa no Congresso.
Em comunicado à imprensa, o senador expressou sua tristeza pelo “denuncismo sem fundamento” do qual foi vítima e acredita que a justiça foi alcançada.
A investigação teve início em 2018 e é uma continuação da Operação Lava Jato, baseada na colaboração premiada de um ex-diretor da Hypermarcas, que foi validada pelo ministro Edson Fachin em 2020.