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terça-feira, fevereiro 18, 2025
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STF mantém prisão preventiva de suspeitos presos pela “Abin Paralela”

Cinco pessoas foram mantidas presas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante a última fase da operação que investiga o suposto uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem de autoridades durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Na última sexta-feira (12), todos os suspeitos foram interrogados. Isso inclui:

  • Mateus de Carvalho Sposito (ex-assessor da Secretaria de Comunicação, a Secom);
  • Richards Dyer Pozzer (empresário);
  • Marcelo Araújo Bormevet (agente da Polícia Federal, a PF);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (militar do Exército);
  • Rogério Beraldo de Almeida (influenciador digital).

Na quinta-feira (11), os agentes da Polícia Federal cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão adicionais. O objetivo da operação é investigar uma organização criminosa que monitora ilegalmente os adversários de Bolsonaro e usa os sistemas da Abin para propagar notícias falsas.

O atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a cúpula da CPI da Pandemia no Senado, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, bem como outros políticos, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido monitorados pela chamada “Abin paralela”.

A PF identificou vários diálogos suspeitos durante a investigação. Em uma das conversas, dois investigados – um militar do Exército e um policial – afirmam que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, merecia “algo a mais”. A frase significa “tiro na cabeça”.

O agente da PF Marcelo Araújo Bormevet e o militar do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues participaram da conversa. Durante o mandato do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) na Abin, Bormevet ocupou o cargo de chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN), enquanto Giancarlo serviu como seu subordinado.

Em agosto de 2021, Moraes afastou o delegado da PF Victor Neves Feitosa Campo de inquérito em relação a um suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após a vazamento de informações sigilosas das investigações. Essas declarações ocorreram posteriormente. “Tá ficando foda isso. Esse careca tá merecendo algo a mais (sic)”, disse Giancarlo, de acordo com a transcrição da conversa que consta no documento da PF.

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